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Especial para Arquitetos

Este termo se refere ao estudo da neurociência que se aplica à arquitetura, basicamente estuda como o nosso cérebro é impactado pelo espaço físico. É um tema bastante direcionado para projetos comerciais porque o espaço projetado influencia nas relações e comportamentos humanos de forma que a produtividade, a criatividade e o bem estar sejam levados em consideração.

Um arquiteto juntamente a um profissional da saúde neurocientista, procurarão no projeto corporativo entender a finalidade de determinado espaço e, posteriormente procurarão entender as impressões que se almeja alcançar para os usuários deste espaço, sejam eles clientes ou colaboradores.

Quando buscamos inovação nos espaços de trabalho, o investimento no conceito de neuroarquitetura é primordial para atrair colaboradores em potencial, pois eles serão motivados a se engajarem à missão da empresa. Isso acontece porque o projeto de neuroarquitetura se apropria das sensações, do conforto, da funcionalidade e do bem estar emocional, através de estudos dos sentidos humanos, refletindo em um bom estudo de iluminação, cores, acústica, entre outros.

O tema abaixo é complementar ao que você esta lendo!

Biofilia no ambiente corporativo

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Vejamos a seguir como estes estudos impactam positivamente o colaborador:

Linha Open

1. Equalizando a iluminação

Enquanto um bom estudo de iluminação natural favorece a produção de vitamina D e serotonina, a luz artificial deve ser pensada de acordo com a sua temperatura.

Na prática, a luz natural é um artifício sustentável quando é viabilizada por grandes aberturas, além disso, é interessante que as estações de trabalho estejam posicionadas próximas a essas aberturas, ao mesmo tempo que a luz não ofusque telas de trabalho, causando desconforto a visão do usuário.

A luz artificial precisa equalizar lâmpadas brancas e amarelas de acordo com o espaço em questão. O uso em demasia de uma ou outra pode causar efeitos ruins, por isso é interessante definir os espaços aonde a tensão e o estresse devem diminuir, e aonde serão os espaços por quais o usuário deve se manter desperto.

2. Controlando a acústica

No ambiente corporativo, a intensidade de ruído aceitável varia entre 60 a 65 decibéis, níveis que extrapolam esta variação causam irritação e podem afetar a concentração, o humor e a produtividade do colaborador. Isto é um problema recorrente em “open offices quando um bom estudo de acústica não é realizado, por isso é necessário a aplicação de materiais absorventes para diminuir a reverberação. É interessante optar por lã de rocha em forros (ou outros materiais acústicos), uso de tecidos (como para tapetes), difusores, painéis acústicos, entre outros.

Enquanto o ruído intenso é prejudicial, o silêncio extremo também é, pois pode haver o incomodo do colaborador sentir que os demais estão conseguindo escutar toda a sua conversa. Dentro deste cenário, é importante definir para cada espaço qual é o nível de controle acústico que será adotado sem fugir das exigências normativas.

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    3. Harmonizando as cores

    O investimento na paleta de cores para um espaço corporativo é essencial, pois se relaciona diretamente com a iluminação, com materiais que são adotados e com a setorização. Todo esse conjunto forma um projeto de neuroarquitetura corporativo bem definido.

    A escolha das cores a serem incorporadas ao projeto deve ser feita de forma responsável, sabemos que a tonalidade e a saturação influenciam no comportamento do indivíduo, por isso é interessante levar em consideração que tons pasteis tendem a transmitir a sensação de relaxamento e são ideais para ambientes de descanso, enquanto cores vibrantes tendem a agitar e são ideais para as áreas de trabalho.

    A seguir vemos a influência das cores de acordo com a sua temperatura:

    Verde: utilizado muitas vezes em hospitais e consultórios médicos, o verde em tons claros é escolhido para esses ambientes justamente por trazer calma e tranquilidade. Já o verde em tons escuros pode trazer a sensação de depressão, o que não é muito recomendado;

    Amarelo: por ser uma cor quente e alegre, o amarelo traz vida e luminosidade ao ambiente. É aconselhada para escritórios que precisam de muita concentração. Entretanto, deve ser uma cor utilizada com cuidado e em pontos específicos, já que em excesso pode tornar o ambiente angustiante e cansativo;

    Azul: é uma cor que consegue trazer energia, mas ainda assim sugerir calma e seriedade para o ambiente.
    Dessa forma, uma boa utilização dessa cor seria em salas de reunião. É importante que o tom do azul não seja muito escuro e que ele também seja utilizado em pontos específicos, como em apenas uma parede da sala ou em formas pela parede;

    Branco: sua função principal é multiplicar a luz do espaço, por isso, ele passa a ideia de que o ambiente é mais amplo do que realmente é. Passa a ideia de luxo e estimula a criatividade. Ainda assim, um ambiente totalmente branco pode se tornar monótono, por isso, se você optar pelas paredes brancas, escolha alguns móveis coloridos para dar equilíbrio ao ambiente;

    Vermelho: se utilizado com cuidado, pode deixar o ambiente mais dinâmico e animado. Por ser uma cor forte, transmite alegria e proximidade. Mas tome cuidado, se colocado em muitos pontos pode deixar o clima mais estressante, por isso, não é recomendado de forma alguma para salas de reunião;

    Roxo: é capaz de atuar diretamente sobre o pulmão, coração e auxiliar com problemas na coluna. É uma cor que estimula a criatividade e faz com que as pessoas fiquem mais calmas. Se utilizada em excesso pode trazer o efeito contrário, por isso o mais indicado é pintar apenas uma parede do escritório com esse tom.

    Salas de treinamento e ambientes de Coworking que precisam reconfigurar seus layouts com certa frequência conseguem com os móveis coletivos sua forma ideal de organização e principalmente de acomodação.

    Linha WS 1000

    fabricante de móveis para escritório

    4. Conectando o olfato

    Dentro da neuroarquitetura o olfato é levado em consideração porque está ligado às emoções e gera uma memória que dura mais do que a visão e a audição. Investir em fragrâncias faz com que se evite odores excessivos e neutralize o ambiente. Trabalhando com aromaterapia é possível também criar aromas singelos e naturais.

    Você se lembra daquele aroma de determinada loja que você gosta? É assim que grandes companhias se conectam aos seus clientes, ou seja, optar por um cheiro agradável que se espalhe pelo seu espaço de trabalho faz com que a memória olfativa do seu cliente e dos seus colaboradores seja conectada ao seu negócio, como uma identidade.

    5. Adotando a biofilia 

    A arquitetura biofílica está sendo fortemente absorvida no Brasil e é uma grande aliada da neuroarquitetura, pois incorporar a presença de vegetação é um estimulante para o espaço de trabalho.
    Mais do que isso, direcionar a nossa atenção à natureza é demonstrar a necessidade que o ser humano tem em não se conectar totalmente ao concreto e ao meio urbano, pois temos uma conexão emocional
    com a natureza.

    Na prática, é possível incluir jardins verticais, jardins suspensos e miniplantas, aumentar o acesso a luz natural, optar pelo uso de materiais que remetam a natureza (como por exemplo os móveis rústicos), o design orgânico também é uma ótima escolha! Todo o uso de vegetação no espaço de trabalho favorece a uma qualidade melhor do ar, da acústica, do conforto térmico, da iluminação e principalmente da interação entre colaboradores.

    6. Escolhendo o mobiliário corporativo

    Uma boa escolha de mobiliário corporativo influencia a saúde física e mental do usuário, mas quando falamos em neuroarquitetura, é preciso se desvencilhar da ideia de que o escritório deve ser sempre no modelo tradicional, e devemos considerar que os móveis devem colaborar com o layout de forma que sejam flexíveis, modulares, funcionais e ergonômicos, para que se valorize cada vez mais as características humanas e seu potencial colaborativo.

    Assim, é interessante optar por mobiliários corporativos que ofereçam possibilidades e soluções criativas para a sua empresa, desde a variedade de dimensões até opções de cabeamento, regulagem, combinações de cores e acessórios. O design também é importante, pois o projeto de interiores buscará compor espacialmente todos os elementos em prol da neuroarquitetura.

    Você conhece a Work Solution Service? Se você está pensando em aplicar o conceito de neuroarquitetura em sua empresa, você pode contar com os nossos serviços de projetos especiais para mobiliário corporativo! Aqui você pode customizar produtos para aplicações específicas, ou até mesmo podemos desenvolver novos produtos que permitirão colaborar com o conceito de sua empresa. Entre em contato com a gente!

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