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A evolução dos escritórios

10 anos ago  •  Comments

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Publicado em : 03/06/2014

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Trabalhar em um escritório sempre mexeu com o imaginário das pessoas. Inspirando seriedade, isolamento e até mesmo para alguns, aspectos de frieza, alimentados pela impressão passada pela organização burocrática do espaço, os escritórios tem sofrido uma verdadeira revolução de design em busca de afastar-se dessa imagem sombria e aproximar-se do bem estar dos funcionários. Veja como aconteceu a evolução dos escritórios ao longo do tempo.

Evolução dos escritórios: como a estrutura dos espaços de trabalho mudou ao longo do tempo

Registros arquitetônicos da década de 30 apontam justamente para alguns aspectos estruturais do espaço que refletiam a ideologia dessa configuração: normalmente compostos por um mezanino destinado aos gestores, ficando abaixo os funcionários, grandes salões para os administradores e luxuosos escritórios individuais para executivos, criando no ambiente além da barreira invisível da divisão de cargos, barreiras físicas que enclausuravam o ambiente de trabalho.

Invadidos pelo conceito modernista de funcionalidade das cidades, os escritórios da década de 50 a começaram a ser encarados com essa mesma funcionalidade, fazendo com que o planejamento de arquitetos se voltasse exclusivamente para a produtividade. Na década de 60, foi a vez da expansão dos espaços e da criação de áreas de descanso e copas, já que a carga horária do trabalho aumentou, os funcionários precisavam de um descanso. Nos anos 70 foi a vez de diminuírem as divisões por postos de trabalho, para nos anos 80, com os constantes registros de lesões por esforço repetitivo (LER) foi a vez da ergonomia invadir os escritórios.

Na década de 90 os pesados móveis de madeira maciça perderam espaço para os aglomerados de madeira como o MDF e o MDP e com isso os postos de trabalho se tornaram móveis, no sentido de movimento, tornando o local de trabalho mais despojado e espaçoso. A partir dos anos dois mil o foco de funcionários de escritório se voltou para as suas carreiras, já que a maioria desses trabalhadores começava a passar mais tempo no escritório do que em casa e, como todos queria mudar de cargo ou posto, naturalmente, os lugares fixos começaram a ser abolidos e trocados por salas com diferentes ambientações. Isso deixava os funcionários livres para realizar o seu trabalho no espaço que mais se sentissem a vontade.

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Coworking: a evolução dos espaços onde duas cabeças pensam melhor do que uma

Toda essa evolução da forma de encarar o espaço de trabalho serviu apenas para demonstrar o momento em que os arquitetos se dão conta que se o espaço de trabalho era ocupado por humanos, ele deveria ter um aspecto mais humano.

Os espaços de coworking são frutos desse conceito. Voltados para a interação, já que a troca de ideias dinamiza o ambiente de trabalho e, segundo especialistas, pessoas felizes produzem mais e melhor. Esse tipo de espaço faz uso de um compartilhamento de materiais e recursos do escritório. Essa divisão deixa pessoas de diferentes áreas trabalharem, por exemplo, em uma mesma mesa grande e compartilhada, ou até mesmo que empresas diferentes dividam o mesmo espaço. Por funcionar dessa forma, um coworking acaba por abrir portas para que profissionais autônomos utilizem desse espaço compartilhado mediante aluguel.

A melhor parte da não divisão proporcionada pelo coworking é o livre fluxo de ideias e pontos de vista, que acabam invadindo os negócios e fazendo com que essas empresas prestem serviço umas as outras, crescendo juntas. Esse tipo de compartilhamento faz com que as empresas de coworking se aproximem ideologicamente das cooperativas, possuindo um foco não exclusivamente no lucro, mas também na melhoria da sociedade, conquistando cada vez mais adeptos entre os microempresários.

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Publicado em : 03/06/2014

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